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Entre os fatos a serem investigados, estão “indícios de alteração do planejamento no momento de realização da Operação Jacareacanga, pela Força Aérea Brasileira – FAB, resultando em alerta aos garimpeiros, quebra de sigilo e inefetividade da iniciativa”.
Além disso, o ministro destaca a não participação das Forças Armadas em operação previamente organizada em conjunto com a Polícia Federal sob a alegação de deficiência orçamentária há três dias da data agendada, “comprometendo o planejamento e a efetividade da intervenção, bem como a segurança dos servidores e equipamentos públicos utilizados pela Polícia Federal”.
Barroso pede também que seja explicada a “retirada irregular (e aparentemente não explicada) de 29 (vinte e nove) aeronaves ligadas ao garimpo ilegal e apreendidas pela Polícia Federal de seu local de depósito, posteriormente avistadas em operação, a despeito da existência de ordem judicial de destruição dos bens apreendidos”, entre outros indícios dos crimes. O R7 ainda não conseguiu contato com os advogados de Bolsonaro.
O grupo terá 60 dias para concluir os trabalhos e surge dias após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Terra Indígena Yanomami. O chefe do Executivo federal esteve no local, que abriga cerca de 30 mil indígenas, em Roraima, e disse que vai atuar para interromper o garimpo ilegal, além de anunciar que a Polícia Federal vai investigar crimes ambientais na região.